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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

A ANTIGUIDADE E SUCESSÃO DOS BATISTAS John Henry


A ANTIGUIDADE E SUCESSÃO DOS BATISTAS
John Henry
INTRODUÇÃO
O Senhor Jesus Cristo garantiu a continuidade de Sua igreja para sempre quando disse, “Eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém.” (Mt 28:20 ACF)
Mesmo sem o testemunho da história, a Palavra de Deus prova que tem havido uma sucessão de igrejas com o mesmo pensamento desde o tempo do Senhor Jesus Cristo até agora. No entanto, eu espero usar ambos: a Bíblia e o testemunho da história para provar este fato.
O COMEÇO DA IGREJA:
O Senhor estabeleceu Sua igreja durante Sua jornada sobre a terra. É um erro comum afirmar que a igreja começou em Pentecostes, erro que tem sido ensinado amplamente por mais de 100 anos. No dia de Pentecostes, o Senhor deu poder à Sua igreja já estabelecida para fazer Seu trabalho (Atos 1:4-5,8; Luc 24:46-49). A igreja do Novo Testamento é local e visível. Aqui está a prova das Escrituras que a igreja do Novo Testamento antecede Pentecostes:
1. Os apóstolos foram os primeiros membros da igreja de Cristo (1Co 12:28; Luc 6:12-16).
2. Eles foram comissionados antes de Pentecostes (Mat 9:36-10:8, 28:18-20).
3. As ordenanças do batismo e da ceia do Senhor foram estabelecidas antes de Pentecostes (João 3:22; Lucas 22:14-20).
4. O Senhor estabeleceu um sistema para a igreja do Novo Testamento disciplinar os membros, já antes de Pentecostes (Mat 18:15-20).
5. A igreja que o Senhor Jesus iniciou se ajusta à definição comum da palavra grega (ekklesia) que traduzida é igreja. No grego dos dias de Cristo, “ekklesia” simplesmente significava “uma assembléia ou reunião de cidadãos chamados para fora de seus lares e reunidos em lugar público com o propósito de deliberar.” Significa uma assembléia.
6. A igreja tinha dois pastores antes do dia de Pentecostes: Cristo e então Pedro. (João 10:11, 14, 21:15-17; Atos 1:15, 2:14; 1Pe 5:1-4).
7. A igreja se reunia regularmente antes de Pentecostes (João 20:19, 26; Atos 1:4, 13, 14).
8. Cristo deu à Sua assembléia a habilidade de entender Sua Palavra e autoridade para cumprir Sua vontade na terra, já antes de Pentecostes (João 16:13-14, 20:21-23; Luc 21:44-47)
9. Eles tinham uma lista de 120 membros antes de Pentecostes (Atos 1:15).
10. No dia de Pentecostes 3000 almas foram acrescentadas a ela (a igreja) (Atos 1:41). Portanto, a igreja tinha que já estar estabelecida para eles serem a ela acrescentados.
CONFUSÃO SOBRE O QUE É A IGREJA:
Mesmo sendo verdade que os crentes desta atual dispensação, vivos e mortos, estejam sentados “... e nos fez assentar nos lugares celestiais, em Cristo Jesus;” (Ef 2:6 ACF). Não vamos nos reunir fisicamente até o Arrebatamento. Uma igreja que ainda não se reuniu ainda não é uma igreja. É uma igreja em projeto (Efé 1:21-23, 5:23-27; Col 1:18-22). A futura igreja de Cristo no Céu será constituída de todos os salvos desta Era da Igreja (Apo 1:19, 4:1). No entanto, não há uma igreja universal (católica) visível ou invisível nesta terra.
Os Batistas do Novo Testamento Sempre Foram a Verdadeira Igreja:
Muitos, mesmo os próprios batistas, acreditam que os batistas são protestantes. No entanto, os batistas antecedem tanto o sistema católico romano quanto os grupos protestantes.
A “Igreja” Católica Romana foi iniciada pelo Imperador Constantino quase 300 anos tarde demais para ser [o início de] a Igreja de Cristo. Este sistema corrupto [o de Roma] ensina regeneração batismal, idolatria, casa a igreja com o Estado, tem uma hierarquia e persegue os verdadeiros crentes, etc.
Os grupos protestantes, vendo a corrupção do romanismo, começaram a se separar em 1530. Isto é 1500 anos tarde demais para ser [o início de] a Igreja do Senhor. Apesar dessa separação, eles mantiveram muitos dos traços de sua igreja mãe (Jó 14:4).
Historicamente, as Igrejas do Novo Testamento têm sempre mantido essas doutrinas (Mat 28:20):
1. Sua Cabeça e Fundador -- Cristo. (Mat 16:18; Efé 1:22, 4:15, 5:23)
2. Sua única Regra de Fé e Prática – A Bíblia (2Tim 3:15-17; Atos 2:41-42; 1Tim 3:15)
3. Seu Nome: “Igreja”, “Igrejas” (Mat 16:18; Apo 2, 3; 22:16; Gál 1:1)
4. Sua forma de Governo - Congregacional. (João 20:23; Mat 18:17, 20:25-27; Atos 1:24-26, 6:3; Apo 2:6)
5. Seus Membros – Só pessoas Salvas e somente pessoas que por sua própria e livre vontade e concordância estão unidas a essa Congregação (Efé 2:21; 1Pe 2:5; Atos 2:41; Efé 2:8,9).
6. Suas Ordenanças – Batismo do Crente, seguida pela Ceia do Senhor (Mat 28:19-20; Atos 2:41-42)
7. Seus Oficiais – Pastores e Diáconos (1Tim 3:1-16; Filip 1:1)
8. Seu Trabalho – Ter salvas as pessoas pela pregação do evangelho (I Cor 15:1-4); batizando-as e ensinando-as a observar todas as coisas que Cristo ordenou (Mat 28:16-20)
9. Seu Plano Financeiro – Dízimos e Ofertas. (1Cor 9:14; Mal 3:8-10; Mat 23:23; 1Co 16:1,2; 2Co 8:14)
10. Sua Independência – Separação entre Igrejas e Estado (Mt 22:21)”
(Dennis Wheeler Pastor Emérito, Igreja do Templo Batista de Sarasota, Florida)
HISTÓRIA SECULAR SOBRE A ANTIGUIDADE DOS BATISTAS:
“Os batistas da [época da] Reforma afirmavam ter uma origem tão antiga a ponto de sugerir uma “[inquebrantada] sucessão de igrejas [de características batistas]” [desde Cristo]. Esta afirmativa foi colocada por eles no início da Reforma em 1521. Uma antiga carta é encontrada em existência. “Successio Ana-Baptistica.” [Tradução: “Sobre a [inquebrada] Sucessão Anabatística”]. A carta carrega sua própria data como “aquela dos irmãos suíços, escrita um ano antes do Anno 1522, aos anabatistas holandeses, a respeito da origem deles,”. (Subtibus Bernardi Gauthieri. Coloniae, 1663 e 1612). A carta é particularmente importante, já que mostra que os batistas de 1521 clamavam uma sucessão [inquebrada, desde Cristo].” (John T. Christian).
”Uma prova notável da antiguidade dos batistas da Morávia é aqui registrada. Johanna Schlecta Costelacius escreveu uma carta da Bohemia em 10 de outubro de 1519, a Erasmus, afirmando que durante cem anos os Picards foram profundos crentes e que eles foram re-batizados e eram portanto anabatistas. Suas palavras foram: “Aqueles que quiserem vir para sua seita devem todos serem mergulhados em água limpa (in aqua simplici repbaptizari)” (Pauli Colimesii, Opera Theologica, Critica et Historica No XXX 534, 535, Hamburg. 1469, citado por John T. Christian).
Católicos e Protestantes testificam o fato de que os Batistas existiam muito tempo antes da Reforma:
Testemunho Católico Romano:
Em 1524, o cardeal católico romano Hosius, que se tornou o Presidente do Concilio de Trento (1560), admitiu que os batistas datavam de antes dos dias do imperador romano Constantino que foi o o primeiro “Pontífice Máximo “Cristão”. Hosius disse:
“Se os batistas não tivessem sido gravemente atormentados e mortos a facadas durante os últimos mil e duzentos anos, eles se apinhariam em número muito maior que todos os Reformadores.” (Hosius, Cartas Apud Opera, pgs 112, 113, citados em Rastro de Sangue, pg.3, Ashland Av. Igreja Batista, Lexington, KY, 1933)
Hosius mais tarde afirmou:
"Os anabatistas são uma seita perniciosa do tipo que parecem ter sido os irmãos waldenses, embora alguns deles [dos waldenses] mais tarde, como testificam em sua apologia, declarem que não mais serão batizados, como era seu costume anterior. No entanto, é certo que muitos deles mantém seu costume e se uniram aos anabatistas.” (Hosius, Obras dos Heréticos de Nossos Tempos Bk. I. 431. Ed. 1584, citado por John T. Christian).
Numa corte judicial, Hosius seria considerado uma testemunha hostil para com os batistas. O testemunho de uma testemunha hostil é do tipo mais convincente.
Zwingli, o primeiro teólogo Protestante Reformado disse:
“A instituição do Anabatismo não é novidade, mas por trezentos anos causou grande distúrbio na igreja e adquiriu tal força que a tentativa em sua época de conflitar com eles parece ter sido fútil durante certo tempo.” (John T. Christian)
Mosheim, o historiador Luterano afirma:
“…. Acredito que os menonitas não estão de todo errados, quando se orgulham de descenderem desses waldenses, petrobrusianos e outros que comumente parecem ter sido testemunhas da verdade antes de Lutero. Antes da época de Lutero eles estavam ocultos em quase todos os países da Europa (mais especialmente na Boêmia, Morávia, Suíça e Alemanha), muitas pessoas, em cujas mentes estavam profundamente enraizados o princípio que os waldenses, wyclifites e os hussitas mantinham, alguns de forma mais encoberta, outros mais abertamente, a saber, que o reino que Cristo estabelecerá na terra, ou a igreja visível, é uma assembléia de pessoas santas e deveria portanto ser inteiramente livre não apenas de pessoas sem Deus e pecadores, mas de todas as instituições de plano humano contra a ausência de Deus. Este princípio está na fundação que foi a fonte de tudo que foi novo e singular na religião dos menonitas e a maior parte de suas opiniões singulares, como está bem documentada, foram aprovadas alguns séculos antes do tempo de Lutero, por aqueles que tinham tais visões da Igreja de Cristo.” (Mosheim, Instituições da História Eclesiástica, III.200).
A Igreja Reformada da Holanda:
”A afirmativa dos batistas holandeses de terem origem apostólica se tornou objeto de uma especial investigação no ano 1819, pelo Dr. Ypeij, Professor de Teologia em Gronien e o Rev J.J.Dermout, Capelão do Rei da Holanda, ambos membros ilustres da Igreja Reformada. Muitas páginas podem ser preenchidas com os relatórios que ambos fizeram ao Rei. Na opinião desses escritores:
”Os menonitas são descendentes dos waldenses, evangélicos toleravelmente puros que foram levados por perseguição a vários países e que, durante a última parte do século doze, foram para Flandres e para as províncias da Holanda e Nova Zelândia, onde viveram vidas simples e exemplares, nas vilas como fazendeiros, nas cidades no comércio, livres de qualquer acusação de pesadas imoralidades, e professando os princípios mais puros e simples, que exemplificavam numa santa conversa. Eles existiam, portanto, antes da Igreja Reformada da Holanda.
”Vimos agora que os batistas (que antes eram chamados anabatistas e nos últimos tempos, menonitas), eram os waldenses originais, e que, durante longo tempo da história da igreja, receberam a honra dessa origem. A esse respeito, os batistas podem ser considerados como a única sociedade cristã que permaneceu desde os dias dos apóstolos e, como uma sociedade cristã que preservou puras as doutrinas dos Evangelhos através de todos os tempos. A economia interna e externa perfeitamente correta da denominação batista tende a confirmar a verdade disputada pela Igreja Romana, que a Reforma gerada no século dezesseis foi necessária no mais alto grau, e, ao mesmo tempo, refuta a errônea noção dos católicos que sua denominação seja a mais antiga.” (Ypeij em Dermout, Geschiedenis der Nederlandsche Hervornude Kerk. Breda, 1819)
Este testemunho da mais alta autoridade da Igreja Reformada Holandesa, através de uma Comissão indicada pelo Rei da Holanda, é um exemplo raro de liberalidade e justiça a outra denominação. Ele concede tudo que os batistas reivindicaram a respeito da continuidade de sua história. Por causa disso, o patrocínio do Estado foi oferecido aos batistas, o que eles. polidamente mas firmemente, recusaram. (John T. Christian).
CONCLUSÃO:
“Nos locais onde os waldenses floresceram, ali os batistas assentaram profundas raízes. Esta afirmativa se mantém válida de país a país e de cidade a cidade. Inumeráveis exemplos podem ser dados.” (John T. Christian).
Tem havido uma sucessão de igrejas, desde o tempo de Cristo até aos dias de hoje, as quais têm acreditado nas doutrinas que Ele ordenou. Da mesma forma que cada crente pode se reproduzir através do ganho de almas, assim deveriam as igrejas se reproduzir.
Há duas coisas essenciais em relação à sucessão de igrejas:
1) A doutrina mantida do Novo Testamento e
2) A autoridade provinda de uma igreja semelhante.
A autoridade para estabelecer uma nova igreja às vezes pode ser sido de somente um punhado de membros ou, em casos extremos, talvez só de um membro. No entanto, quando possível, uma nova igreja deveria ter a bênção da igreja mãe.
“A esse glória na igreja, por Jesus Cristo, em todas as gerações, para todo o sempre. Amém.” (Ef 3:21 ACF)

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Se alguém não se fizer como uma criança não poderá ver o reino de Deus!


QUEM SÃO OS BATISTAS



Comunidade Batista do Brasil - Missão Emanuel
RC Nº 34.304

QUEM SÃO OS BATISTAS
1.     Os Batistas têm convicções em comum com outros cristãos?
Sim, os batistas têm muitas convicções em comum com outros cristãos: acreditam em Deus como Criador de todas as coisas e como Pai Celestial que chama a si todos os homens. Os Batistas crêem em Jesus Cristo, como Filho de Deus encarnado e como Salvador de todos aqueles que nele têm fé. Eles crêem no Espírito Santo com guia sempre presente, que proporciona o conhecimento cristão da vontade de Deus e o poder para seguir a Cristo na vida diária. Eles crêem que a igreja é constituída do povo de Deus que rende culto ao Onipotente, que dá testemunho do seu amor e serve aos seus semelhantes em nome de Cristo.
2.     Os Batistas crêem na inspiração e autoridade da Bíblia.
A Bíblia fala com autoridade porque é a Palavra de Deus. É a suprema regra de fé e prática porque é testemunha fidedigna e inspirada dos atos maravilhosos de Deus através da revelação de si mesmo e da redenção, sendo tudo patenteado na vida, nos ensinamentos e na obra salvadora de Jesus Cristo. As Escrituras revelam a mente de Cristo e ensinam o significado de seu domínio. Na sua singular e una revelação da vontade divina para a humanidade, a Bíblia é a autoridade final que atrai as pessoas a Cristo e as guiam em todas as questões de fé cristã e dever moral. O indivíduo tem que aceitar a responsabilidade de estudar a Bíblia, com a mente aberta e com atitude reverente, procurando o significado de sua mensagem através de pesquisa e oração, orientando a vida debaixo de sua disciplina e instrução. A Bíblia, como revelação inspirada da vontade divina, cumprida e completada na vida e nos ensinamentos de Jesus Cristo, é nossa regra autorizada de fé e prática. Extraído do documento princípios batistas da série documentos batistas.
3.     Por que os Batistas formam à parte uma família de cristãos? A resposta está no seguinte conjunto de convicções mantidas pelos Batistas:
a)      Os Batistas crêem que Jesus Cristo é o Senhor e tem plena autoridade nos céus e na terra.
b)     Os Batistas crêem que toda pessoa deve reconciliar-se com Deus mediante o arrependimento de seus pecados e a fé pessoal no Senhor Jesus Cristo.
c)      Os Batistas crêem que o batismo segue a profissão pessoal de fé em Cristo, e introduz o crente na igreja.
d)     Os Batistas crêem que Deus dotou cada homem de dignidade pessoal e liberdade de escolha, e que toda criatura humana deve fazer suas próprias decisões acerca de sua fé.
e)      Os Batistas crêem que todo cristão tem responsabilidade de dar testemunho de Cristo, fazendo-o por palavras e ações.
4.     Qual o conceito dos Batistas sobre a autoridade do Senhor Jesus Cristo?
Os Batistas crêem que a mais alta lealdade dos crentes é devida a Jesus cristo e Não a credos, tradições ou instituições religiosas. A suave vontade do Senhor Jesus Cristo está intrinsecamente ligada a todo cristão. A autoridade de Cristo também significa que ele é o Senhor da Igreja. Nenhum ministro, sacerdote, bispo ou papa tem o direito de exercer a autoridade como se fosse o próprio Cristo Mateus 28.18. Todo homem tem acesso direto a Deus e o direito de responder por si mesmo, a de alegrar-se com a presença do Senhor no culto e no serviço.
A autoridade de Cristo abrange também os valores morais. Ele satisfaz às mais profundas necessidades de cada homem e acende as mais elevadas aspirações nos seus tempos confirma a verdade dos ensinamentos do Senhor Jesus Cristo. Paz, justiça e compreensão só se tornam realidade quando Jesus domina.
5.     Qual o conceito de fé pessoal?
Há muitos conceitos de fé. Alguns a consideram como um credo ou um conjunto de preceitos a que devemos obedecer. Outros vêem nela algo em que temos que acreditar, a despeito da razão. Os Batistas, porém, crêem que a fé equivale à confiança e ao compromisso individual. A fé constitui valor espiritual que consideramos acima de nós mesmos.
Existe algo terrivelmente errado no homem, ou seja, a Bíblia revela que todos os homens pecaram Romanos 3.23. Nosso mundo não se tornará melhor enquanto o homem não for mudado por dentro. Essa transformação somente será possível pela graça de Deus através da fé em Jesus Cristo Efésios 2.8 e como podes ver esta não é natural do Homem e sim um dom que Deus dá para que sejamos salvos...
A Bíblia também nos diz que “Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3.16. Uma vida nova é oferecida a todos, pois Deus enviou “seu próprio Filho em semelhança de carne pecaminosa... a fim de que o preceito da lei se cumprisse em nós” Romanos 8.3,4. Jesus Cristo é Senhor e Salvador. Sua autoridade é exercida em misericórdia. A fé e a submissão a Cristo devem ser pessoais. Não é possível ter fé por procuração. O homem não nasce com sua fé, nem esta pode ser-lhe proporcionada por outro. Um ser humano pode ter nascido no seio de uma família cristã, ou num país considerado cristão, mas isso não o faz cristão. Uma pessoa somente é cristã por sua fé pessoal e submissão pessoal ao Senhor Jesus Cristo.
6.     Por que os Batistas praticam o batismo só de cristãos (pessoas que crêem e confessam o nome de Jesus como Senhor e Deus)?
Os batistas crêem que a fé vem antes batismo, e não o batismo antes da fé. Não há regeneração ou salvação no ato do batismo propriamente dito. O batismo é um ato simbólico significando a passagem do crente da vida anterior cheia de pecados, para uma vida nova. Romanos 6.4. A simbolização do sepultamento da vida passada e a ressurreição para vida nova vêem-se melhor na imersão, que os Batistas crêem ser a forma bíblica do batismo. Os Batistas não batizam crianças que ainda não estejam em condições de sentir a fé salvadora pessoal.

7.     Qual o conceito batista sobre a igreja?

Os Batistas crêem que a autoridade de Cristo está diretamente relacionada com a igreja. Deus “pôs todas as coisas debaixo dos seus pés e, para ser o cabeça sobre todas as coisas, o deu à igreja, a qual é o seu corpo” Efésios 1.22,23.
A igreja total é o corpo de Cristo, compreendendo todos aqueles que consideram a Jesus Cristo como seu Senhor, filho de Deus e ressurreto Deus salvador.
Os Batistas também crêem que a igreja aparece visivelmente nas congregações locais onde os seguidores de Cristo louvam a Deus em conjunto, propagam o evangelho, ensinam as verdades cristãs e procuram incrementar a santidade de vida e o uso cristão dos bens entre seus membros. Uma igreja local é uma associação de cristãos que irradiam testemunho e serviço pela comunidade e, em cooperação voluntária com outras igrejas, pela humanidade inteira. É organizada conforme o princípio de que todos os membros são iguais em direitos e deveres.
A igreja é de estrutura congregacional, e utiliza o processo democrático para as decisões de assuntos administrativos, considerando o Espírito como guia sempre presente, que lhe capacita para levar avante a missão de Cristo. Atos 1.8.
8.     Como observam os Batistas a Ceia do Senhor?
Para os Batistas a ordenança da ceia do Senhor é um ato simbólico em memória da morte do Senhor Jesus Cristo, ato de que participam todos os cristãos verdadeiros conforme Rm 10.9-12. A observância da ceia é ocasião de auto-exame, reavivamento e ações de graças dos membros da igreja. Os Batistas não crêem que o pão e o vinho sejam literalmente transformados no corpo e sangue de Cristo. Mas a cerimônia focaliza unicamente a presença transformadora do divino Mestre em Espírito.
9.     Como as Igrejas Batistas trabalham em conjunto?
Os Batistas crêem que a igreja local deve ser livre para fazer aquilo que considera o melhor sob a orientação do espírito Santo, com o propósito de cumprir a comissão de Cristo. Cultivando a maior camaradagem entre os crentes e desenvolvendo programas além de suas possibilidades locais, a igreja é livre para associar-se com outras de objetivos semelhantes. Os Batistas se reúnem, portanto, em associações, conferências e uniões nacionais, culminando na Aliança Batista Mundial. Mas a igreja local permanece soberana. Se bem que tenham suas convicções e conceitos básicos em comum, os Batistas não sustêm os mesmos pontos de vista e opiniões em cada localidade. O extraordinário, entretanto, não são as divergências de práticas, mas o grau de coesão alcançado através da colaboração voluntária.
10.                       Como começou o Movimento Batista?
Os Batistas não reconhecem um líder como “fundador” do Movimento Batista. Igrejas do tipo batista surgiram ás vezes espontaneamente mediante estudo da Bíblia. No século dezesseis, as igrejas anabatistas surgiram paralelamente aos movimentos de reforma da Europa Central. No século dezessete as igrejas batistas foram instituídas com vínculos no movimento puritano da Inglaterra.
A perseguição sobreveio a esses cristãos de fé não conformista em regiões onde era limitada ou negada a liberdade de consciência, e também quando a igreja oficial e o Estado prescreviam a crença a ser obedecida. O movimento Anabatista na Europa Continental foi cruelmente esmagado pelas igrejas oficiais. Os “separatistas” ou não conformistas da Igreja da Inglaterra foram forçados a fugir w esconder-se.
Um desses grupos por sua vez migrou da Inglaterra para Amsterdam (Holanda) sob a liderança de John Smith. Em 1609, eles organizam uma nova igreja nessa cidade, onde a condição de membro se baseava na profissão de fé pessoal, voluntária, procedendo ao batismo. Dois anos mais tarde, alguns desses membros da nova igreja, dirigidos por Thomas Helwys, retornaram à Inglaterra e lá tomaram parte no crescente Movimento Batista, que através de migrações se espraiou pela América.
O grande movimento missionário iniciado com William Carey, da Inglaterra, em 1972, disseminou convicções batistas até ao extremo Oriente e, mais tarde, por quase todo o mundo. Em alguns países, como a Rússia em 1867, o Movimento Batista começou espontaneamente com pessoas que formaram suas convicções iluminadas pela leitura do Novo Testamento.
11.                       Por que estão os Batistas empenhados em Evangelização e em Missões?
Os Batistas crêem que a missão de testemunhar sobre Cristo Atos 1.8 e de conquistar novos discípulos Mateus 28.19,20 é dever de cada cristão. Todo cristão é uma testemunha. Sua vida e palavras revelam aos outros sua fidelidade a Cristo. O sal deve salgar, se é sal, e a luz terá que brilhar, se é luz Mateus 5.13,14.
Os Batistas procuram dar testemunho de Cristo em todas as nações do mundo. Têm grande empenho em tornar a Bíblia acessível ao povo, em sua própria língua. Seu esforço missionário inclui auxílios para saúde e educação, ajuda aos que sentem fome, aos que estão sem agasalho e sem lar. Eles crêem que todas essas obras devem ser feitas em nome de cristo, e não apenas como um esforço humanístico, alheio ao Mestre João 15.5. Batistas crêem que a pregação do evangelho deve ser irmã gêmea do serviço aos nossos semelhantes, pois Cristo devotou seu ministério terreno aos pobres, aos oprimidos e aos que sofriam Lucas 4.4-21. O julgamento final de Cristo será baseado em nossa compaixão para com os outros, compaixão esta que exprime a nossa fé Mateus 25.31-46.
12.                       Por que estão os batistas interessados na liberdade religiosa?
Deus criou o homem à sua própria imagem e o dotou de inalienável direito à liberdade.
A lei moral de Deus requer que o homem seja livre para que possa tornar-se responsável.
Os Batistas crêem que todos os homens devem ser livres para seguir sua consciência em matéria de fé pessoal, e que a autoridade civil ou política não tem o direito de traçar normas para a vida religiosa dos cidadãos. Esta liberdade é mais que tolerância, porque a simples tolerância leva a cogitar sobre quem é quem tem o direito de tolerar a outrem.
O Estado não tem competência para afirmar ao individuo em que ponto sua fé está certa ou errada. Quando os homens procuram controlar as igrejas com objetivos políticos, a vida espiritual das igrejas está ameaçada. E quando uma igreja usa o Estado para impor seus credos, comete violência contra a dignidade da criatura humana, proporcionada pelo Criador. Os Batistas não buscam essa liberdade só para si. Eles lutam por esse direito para todos os homens. Cada pessoa deve ter o privilégio de professar e propagar sua fé ou descrença, fazendo-o a seu próprio modo, contanto que não interfira na ordem ou segurança pública, ou ainda nos direitos dos outros.

13.                        Vivem os Batistas conforme suas convicções?

Os Batistas têm vivido, até certo ponto, conforme suas próprias convicções, mas em certas ocasiões eles o fizeram de maneira heróica, chegando até ao martírio. Pelas falhas, porventura havidas, devem arrepender-se e continuar com novas energias a sua missão.
O filósofo dinamarquês Soren Kierkegaard disse: O cristianismo começa declarando o que o cristão deve ser, e não louvando-o pelo que ele é. E em outra oportunidade o mesmo filósofo escreveu: “Na graça há sempre perdão para o passado, mas nunca liberdade para deixar de lutar.”
Cristo, a única Esperança.
“Quem são os Batistas?”, mais uma particularidade deve ser lembrada. Os Batistas são um povo que abriga uma esperança.
Eles crêem que Jesus cristo é o Filho de Deus. Os Batistas estão convictos de que não há outro nome além de Jesus Cristo, pelo qual devemos ser salvos Atos 4.12. Eles crêem na vitória final do Senhor Ressuscitado Mateus 25.31; I Coríntios 15.24-25; II Pedro 3.13; Apocalipse 11.15).

 (Extraído de folheto publicado pela CBB em 1966)

Características de um ministério autêntico Bp Cleiton Costa


Características de um ministério autêntico Bp Cleiton Costa

TB: I CO 2.1-5 E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria. 2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado. 3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor. 4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder; 5  Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

 

1.        A simplicidade da mensagem do Apóstolo:

BB: I CO 2.1,2 E EU, irmãos, quando fui ter convosco, anunciando-vos o testemunho de Deus, não fui com sublimidade de palavras ou de sabedoria.

CT: I CO 2.4-6 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder, 5 Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus. 6 Todavia falamos sabedoria entre os perfeitos; não, porém, a sabedoria deste mundo, nem dos príncipes deste mundo, que se aniquilam...

EX: II Coríntios 1.12 Porque a nossa glória é esta: o testemunho da nossa consciência, de que com simplicidade e sinceridade de Deus, não com sabedoria carnal, mas na graça de Deus, temos vivido no mundo, e de modo particular convosco." 

CT: I Coríntios 3.19 Porque a sabedoria deste mundo é loucura diante de Deus; pois está escrito: Ele apanha os sábios na sua própria astúcia 

CT: I Coríntios 1.20 Onde está o sábio? Onde está o escriba? Onde está o inquiridor deste século? Porventura não tornou Deus louca a sabedoria deste mundo? 

2. O que fazer?

BB: I CO 2.2 Porque nada me propus saber entre vós, senão a Jesus Cristo, e este crucificado.

CT: I CO 11.26 Porque todas as vezes que comerdes este pão e beberdes este cálice anunciais a morte do Senhor, até que venha.

EX: RM 10.9-11

3. As dificuldades humanas do Apóstolo:

BB: I CO 2.3 E eu estive convosco em fraqueza, e em temor, e em grande tremor.

CT: GL 4.13 E vós sabeis que primeiro vos anunciei o evangelho estando em fraqueza da carne

EX: MT 10.16-20 Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e simples como as pombas.17 Acautelai-vos, porém, dos homens; porque eles vos entregarão aos sinédrios, e vos açoitarão nas suas sinagogas; 18 E sereis até conduzidos à presença dos governadores, e dos reis, por causa de mim, para lhes servir de testemunho a eles, e aos gentios. 19 Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. 20 Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós.

4.  A excelência divina da mensagem do Apostolo:

BB: I CO 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito e de poder

CT: AT 1.8 Mas recebereis a virtude do Espírito Santo, que há de vir sobre vós; e ser-me-eis testemunhas, tanto em Jerusalém como em toda a Judéia e Samaria, e até aos confins da terra.

EX: AT 4.29-31,33 Agora, pois, ó Senhor, olha para as suas ameaças, e concede aos teus servos que falem com toda a ousadia a tua palavra; 30Enquanto estendes a tua mão para curar, e para que se façam sinais e prodígios pelo nome de teu santo Filho Jesus. 31 E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. 33 E os apóstolos davam, com grande poder, testemunho da ressurreição do Senhor Jesus, e em todos eles havia abundante graça.

4.      O Objetivo central da pregação do Apóstolo:

I CO 2.5 Para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria dos homens, mas no poder de Deus.

4.1 Fé em que:

BB: I CO 2.7,9-13 Mas falamos a sabedoria de Deus, oculta em mistério, a qual Deus ordenou antes dos séculos para nossa glória 9 Mas, como está escrito: As coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, E não subiram ao coração do homem, São as que Deus preparou para os que o amam. 10Mas Deus no-las revelou pelo seu Espírito; porque o Espírito penetra todas as coisas, ainda as profundezas de Deus. 11 Porque, qual dos homens sabe as coisas do homem, senão o espírito do homem, que nele está? Assim também ninguém sabe as coisas de Deus, senão o Espírito de Deus. 12 Mas nós não recebemos o espírito do mundo, mas o Espírito que provém de Deus, para que pudéssemos conhecer o que nos é dado gratuitamente por Deus. 13 As quais também falamos, não com palavras de sabedoria humana, mas com as que o Espírito Santo ensina, comparando as coisas espirituais com as espirituais!

5. Conclusão:

BB: Romanos 1.16 Porque não me envergonho do evangelho de Cristo, pois é o poder de Deus para salvação de todo aquele que crê; primeiro do judeu, e também do grego.

Sermão 11º - Um líder segundo o modelo de Cristo Do Bp Cleiton Costa

Tb: I Co 11.1 Sede meus imitadores, como também eu de Cristo.

Aos ministros da CBB: É de fato um grande prazer amados discípulos escrever para Homens e mulheres de Deus que certamente fazem parte da geração que impactará o mundo com o verdadeiro e puro evangelho de Jesus Cristo, o evangelho do poder de Deus em Cristo Jesus. Há uma promessa de Deus para a nossa geração, uma promessa de avivamento e crescimento cristão no mundo e por isso cremos que o cristianismo triunfará sobre a terra. É exatamente por acreditar nessa promessa que devemos priorizar a boa formação e capacitação espiritual de nossos futuros líderes, preparando-os, para esse momento impar da história do mundo. Espero que vocês sejam os melhores entre os melhores por que somente os melhores permanecerão vitoriosos e triunfantes neste mundo... Esta é a primeira de quatro ministrações do Bispo Cleiton Costa que antecederão aos estudos teológicos por isso medite com espiritualidade nessas quatro ministrações espirituais para que possamos passar para a próxima faze (teologia) sabendo para que e para quem fomos chamados em Cristo nessa geração. Que Deus em Cristo vos abençoe queridos discípulos, atenciosamente Bispo Cleiton Costa Presidente da CBB...  

1.      Objetivo dessa primeira ministração:

O objetivo desta ministração é apresentar o Senhor Jesus Cristo como modelo perfeito de liderança meditando nas profecias do VT que anunciam sua vinda a terra e as características de sua vida ministerial, bem como analisarmos suas atitudes, gestos e suas diversas atuações ministeriais no NT para que assim possamos ter ao final dessa mensagem um modelo perfeito de liderança espiritual e assim imitando-o possamos nos tornar os líderes da santa geração profetizada nos seguintes textos Joel 2.28, JR 23º e EZ 34º

·         Introdução:

Ao falarmos sobre liderança ministerial o primeiro pensamento que nos vem à cabeça é: Sobre que modelo de liderança devemos seguir em nossas carreiras ministeriais? A maioria dos discípulos são na verdade tendenciosos a imitarem outros Homens, pois são os modelos mais próximos que estes encontram, pois são estes os seus pais na fé, intercessores,. Discipuladores, líderes de louvor ou até mesmo seus pastores o que na verdade é muito bom, pois na maioria dos casos se trata de verdadeiros servos de Cristo, porém não se trata de uma regra devido à pecaminosidade e inconstância do Homem por isso nós da CBB procuramos ver o exemplo de nosso Senhor Jesus Cristo como o único modelo de líder a ser copiado para nossas Igrejas, pois Jesus Cristo é o maior e melhor líder que a humanidade já viu, porque segundo o Apostolo Tiago não há possibilidades de mudanças no seu caráter tal como no ser humano TG 1.17, NM 23.19. Quando meditamos no texto base de nossa ministração de hoje “ICO 11.1” somos inicialmente levados a entender que o modelo sugerido pelo Apostolo Paulo a ser seguido como exemplo de boa liderança é sua pessoa, mais quando estudamos com mais clareza a parte “B” do versículo entendemos que o modelo indicado pelo Apostolo é o Senhor Jesus Cristo. Sendo assim o ensino do Apostolo Paulo entendemos que antes de enxergarmos os nossos líderes como exemplos a serem seguidos devemos enxergar e seguir de forma sensata o modelo de nosso Senhor e salvador Jesus Cristo como o maior exemplo de liderança encontrado na bíblia e na história do mundo... É insano o que estamos vemos hoje em dia em alguns programas supostamente evangélicos de TV e rádio, Pastores que ao pregar suas doutrinas e instruções bíblicas tentam a todo o custo imitar o tom vocálico, gírias, sermões e outras manias e estratégias de seus superiores ministeriais (Pastores). Não precisamos perder tempo com este tipo de bobagem, devemos voltar a seguir e imitar o que sempre deus certo “o modelo de pregações, orações e estratégias usadas pelo Senhor dos senhores e líder dos líderes” (Jesus o Cristo) assim iremos crescer da forma correta no mundo, como Igreja de Cristo. CT: Efésios 5.1 Sede, pois, imitadores de Deus, como filhos amados. Se imitar os Homes desse mesmo resultado, não teríamos tantas lideres fundando Igrejas por motivo de uma brigas com outros líderes.       

·         Analisando o perfeito modelo do ministério de Cristo:

Bem queridos discípulos já deixamos claro aqui a nossa proposta de apresentar o Senhor Jesus Cristo como o nosso modelo perfeito de ministério a ser copiado, sendo assim, o que nos resta nessa nossa primeira ministração é estudarmos as profecias do VT que falam da vida terrena de Jesus e seu ministério, bem como os fatos importantes da sua vida no NT para que possamos aplicar os conhecimentos aqui adquiridos aos nossos ministérios a fim de sermos líderes de sucesso em nossa geração.  Medite no texto a baixo que fala de como o Senhor Jesus se comportaria como líder na terra:

·         IS 11.1-4,5 Porque brotará um rebento do tronco de Jessé, e das suas raízes um renovo frutificará. 2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR. 3 E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos. 5 E a justiça será o cinto dos seus lombos, e a fidelidade o cinto dos seus rins.

1.       Observação textual:

Amado discípulo é notório que podemos bem como devemos tirar grandes lições ministeriais deste texto do profeta messiânico Isaias.  Neste maravilhoso texto profético o profeta Isaias narra algumas das mais preciosas características da personalidade e ministério de Jesus Cristo. Analisando este texto profético podemos tirar um modelo perfeito para o nosso ministério por tanto podemos começar analisando o fato profético de que trata o Profeta no Versículo 2º “E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR” Essa declaração do profeta indica uma total e perfeita liderança celestial no ministério de Jesus Cristo. Este é o ponto de partida para o sucesso de qualquer ministro de Deus “uma vida sobre a direção do Espírito santo”. Quando um obreiro se deixa liderar e dirigir pelo Espírito do Senhor ele terá sucesso em todas as suas invertidas e em todas as suas jornadas como ministro de Deus neste mundo. O que Isaias diz aqui no versículo 2º não é um fato isolado na bíblia ou do livro de Isaias como podemos ver em IS 59.21, IS 61.1, Is 42.1, MT 12.16.  Jesus foi bem sucedido em seu ministério por que foi dirigido pelo Espírito de Deus, pois como Homem estava sujeito as mesmas fraquezas que nós, por tanto a grande diferença e motivo do seu sucesso dar-se ao fato de que ele se deixou dirigir pelo Espírito santo como podemos ver na tentação de Jesus em LU 4.1-15, em AT 10.38,39 etc. O que podemos aprender aqui é que o nosso ministério só será uma benção quando fizermos o que Paulo fez “tomar como exemplo a vida e o ministério de nosso Senhor ”Se encha do Espírito santo e deixe-o liderar a sua vida e seu ministério e você será uma benção nas mãos do Senhor como líder... EF 5.18 Ser cheio do Espírito santo é fazer a vontade de Deus e esquecer da nossa própria vontade como fez Jesus em sinal de que ele tinha uma vida realmente cheia do Espírito como podemos ver em JO 5.30, FL 2.5-9. Sendo assim o ensino da palavra de Deus fazemos aqui uma pergunta: Que exemplo você que para o seu ministério amado líder?

2.       Observação textual:

Bem queridos já vimos aqui que Jesus teve ma vida cheia do Espírito santo e que ter uma vida cheia do Espírito santo é se submeter a autoridade de Deus, por tanto analisemos agora os resultados de uma vida ministerial cheio do Espírito santo. Veja a baixo:

Texto para analise: IS 11.2 E repousará sobre ele o Espírito do SENHOR, o espírito de sabedoria e de entendimento, o espírito de conselho e de fortaleza, o espírito de conhecimento e de temor do SENHOR.

A)    “Espírito de  sabedoria” Jesus sempre demonstrou sabedoria em várias ocasiões mesmo sem nunca ter freqüentado uma escola muito menos ainda uma escola teologia como a de Gamaliel mestre da teologia judaica de sua época veja algumas demonstrações de sabedoria divina na vida de Jesus Cristo: JO 8.1-8,  LU 14.1-6, LU 20 isso tudo dar-se pelo fato de que estava sobre ele o Espírito de sabedoria JO 1.32 se pudéssemos iríamos mencionar toda a bíblia para mostra que Jesus venceu por que se submeteu a Deus mediante o Espírito santo como deve fazer um verdadeiro líder chamado por Deus. É por falta desse tipo de líder que acontecem os escândalos sobre a igreja do Senhor, por tanto nós ministros da CBB não emitamos Homem algum mais sim o nosso líder maior “Jesus Cristo.” Homem!

a)    “Espírito de entendimento” é incrível analisar a bíblia sagrada e ver  quanto Jesus entendia sobre tudo o que precisava. Ainda na infância  aos 12 anos ele foi até o templo e deu uma aula de teologia aos mestres dos judeus, sem jamais ter ido a uma escola veja em LU 2.40-48. Quem precisa de mais provas quanto o entendimento espiritual que Jesus tinha por ser cheio do Espírito santo?...

b)    “O espírito de conselho” Jesus sempre teve uma boa palavra para dar ao necessitado como Isaias bem profetizou a cerca dele em IS 50.4 isto por que estava sobre ele o Espírito de conselho por isso ele é chamado de conselheiro Em IS 9.6. Quando olhamos para os ensinamentos, exortações e admoestação do Senhor Jesus nos quatro livros biográficos que narram sua história vemos a clara manifestação do Espírito santo como espírito de conselho na vida do senhor. Jesus nunca falou algo que não lhe fosse revelado pelo pai através do Espírito Santo “JO 8.28” por isso a escritura é verdadeira ao alar que Espírito de conselho estava sobre a vida dele. Quando um líder prioriza o uso de suas estratégias e conhecimentos pessoais para aconselhar ou para dirigir o seu ministério na obra de Deus é certo que este líder não é um líder escolhido por Deus e o fim de suas atitudes serão catastróficas para a sua vida aliais não é por acaso que estamos vendo tantos pastores desviados do evangelho se é que um dia estiveram nele. O Apostolo Pedro nos ensina que um verdadeiro líder deve falar segundo a palavra de Deus e dirigir a obra de Deus segundo o poder de Deus assim como fez o Senhor I PD 4.11. Jamais devemos priorizar estratégias ou conhecimentos humanos acima da palavra e do poder de Deus agindo assim seremos líderes conforme o coração de Cristo o nosso modelo perfeito! MC 12.24....

c)     “Espírito de fortaleza”

O líder é o espelho da Igreja por isso deve sempre se preocupar sobre que imagem ele estar passando para os seu discípulos assim como o rei Davi se preocupou em SL 69.6,7. Como líderes somos responsáveis pelo rebanho do Senhor por isso demonstrar fraqueza na presença dos discípulos estar fora de cogitação. Veja o exemplo de Jesus no monte em MT 26º ele ficou triste até a morte mais não deixou que os discípulos vissem o seu choro e lamento de tristeza pela dor que sentia mais os deixou e foi orar secretamente. Somos o exemplo da Igreja devemos sempre estar alegres e fortes mesmo nos momentos de dor e sofrimento. Jesus era um líder exemplar era forte mesmo no momento de fraqueza, pois sobre ele estava o Espírito santo de fortaleza por isso foi esbofeteado, humilhado, zombado e nunca chorou, reclamou ou blasfemou contra ninguém muito menos ainda desistiu de seu ministério tão sofrido... 

d)    “Espírito de conhecimento”

Esse é um item que dispensa comentários, pois o conhecimento de Jesus Cristo (sobre palavra de Deus) é inquestionável. Levando em consideração o fato de que Jesus não era um estudioso é de se admirar que ele dava testemunho das escrituras do VT com muita riqueza de conhecimento sobre o assunto como podemos ver em MC 7.6. O que vemos hoje em dia é que a cada dia que passa mais líderes sem formação teológica e espiritual estão sendo consagrados e enviados a dirigir Igrejas, o resultado final disso são os escândalos, pois quando não se é instruído perfeitamente e enviado pelo próprio Deus não se pode esperar bons resultados...  A bíblia é clara quanto a boa formação dos ministros de Deus veja em I TM 3º, TT 1º. Existem em nossos dias muitos líderes sem conhecimento ensinado e pregando sobre o que nunca aprenderam só para não demonstrarem que precisam de ajuda e instrução de outros ministros, na verdade hoje não se sabe direito quem é líder verdadeiro, pois  hoje em dia se vende de tudo até mesmo credenciais de ministro de Deus.

e)     “Espírito de temor do Senhor”

Esse é ponto de partida para a boa formação de um verdadeiro líder, pois se não temermos a Deus não podemos representá-lo veja o que o Aposto Paulo diz em I CO 9.16. Paulo conhecia suas obrigações, imagine se Deus colocaria alguém que não o honrasse como Deus verdadeiramente para dirigir a sua obra, seria na verdade impossível não é mesmo? O grande problema na verdade é que os líderes de nossa geração estão sendo enganados pela aparência e posição social das pessoas se esquecendo do disse Deus em I SM 16.7, MT 7.15,16, TG 2.2-7.  Devemos escolher líderes conforme o modelo prescrito em AT 6.1-6, AT 13.1-4 Homens cheios de frutos do Espírito santo e não somente de poder, pois é um embaixador de Cristo. O caráter, o conhecimento, espiritualidade e principalmente o chamado comprovado pelas características do Homem de Deus são o essenciais para que este se torne um líder aprovado PV 1.7. leia os seguintes livros: I e II TM, TT

 

3º Observação textual: Deleitar se-á no temor do Senhor:

BB: IS 11.3E deleitar-se-á no temor do SENHOR; e não julgará segundo a vista dos seus olhos, nem repreenderá segundo o ouvir dos seus ouvidos.  

Está é uma marca registrada do ministério de Jesus “cautela” se não veja o que aconteceu no caso da mulher apanhada em ato de adultério em JO 8º Jesus poderia seguir a proposta dos religiosos que ali queriam a condenação daquela mulher com base na lei de Moisés instituída pelo próprio Deus no VT,  mais Jesus não julgava segundo a vista de seus olhos ou seja não julgava conforma sua visão humana mais priorizava a opinião do pai, sendo assim percebeu que por trás daquela multidão tinha um plano satânico para jogá-lo contra a lei de Moisés afim de que os Judeus pudessem apedrejá-lo. Nós líderes muitas vezes iremos ser jogados contra os inocentes da Igreja pela nossa mente e opinião humana por isso devemos vigiar quando houverem situações deste nível na Igreja (fofocas, calúnias, contendas infindáveis etc.). O líder deve ter a opinião divina e nunca deve se deixar levar pela sua própria opinião, muito menos ainda pela de terceiros. Sabendo disso foi que o Apostolo Paulo instituiu a lei para que os acusadores ao apresentarem queixas contra a liderança da Igreja apresentassem também provas I TM. 5.19 Nem sempre as coisas são o que parecem ser. Quem não se lembra da tempestade no mar em MT 8º na visão dos discípulos tudo iria acabar ali, pois eles conheciam o mar como ninguém e acreditaram por algum tempo que o Senhor não tinha o controle da situação, é claro que eles estavam enganados, pois ao acordarem o mestre viram outro exemplo de liderança, pois Jesus não se assombrou com aquela terrível tempestade agindo com naturalidade, pois via as coisas segundo Deus lhe mostrava e ao olhar de Deus aquela tempestade não significava nada pois ele mesmo a criou. A situação pode estar caótica mais nós líderes nunca podemos demonstrar descontrole ou falta de fé, pois quem estar no controle é o Senhor de toda a terra... Haverá muitas ocasiões que você poderá usar esses exemplos de cautela de Jesus Cristo e não somente em casos de acusações ou de tribulações por tanto esteja sempre disposto a ouvir a opinião de Deus que estar na bíblia, nunca se esqueça quando precisar expor uma opinião acerca de alguma coisa na obra de Deus haja conforme a palavra de Deus I PD 4.11. Procure saber o que a bíblia diz acerca do problema em questão... Veja outros exemplos onde Jesus demonstrou como se deve agir diante do que se escuta ou do que se ver humanamente: MT 16.20-23, MC 14.45-47, MT 8.18-20, MT 41-10...

Bem queridos discípulos diante destas informações podemos aprender definitivamente que não há um modelo de liderança na terra